27 janeiro 2020

ANA MARIA BRAGA TÁ CÂNCER

Ana Maria Braga é diagnosticada com um novo câncer de pulmão




Ana Maria Braga anunciou que está com um novo câncer de pulmão nesta segunda-feira (27), durante o Programa Mais Você. A apresentadora está enfrentando  um adenocarcinoma, um tipo mais agressivo da doença.
Para tratá-la, ela fará uma combinação de quimioterapia com imunoterapia, já que não é possível a realização de radioterapia ou cirurgia para a retirada do tumor. A apresentadora iniciou o tratamento contra a adenocarnicoma no último sábado (24). O procedimento acontece a cada 21 dias. "Em alguns dias eu não sei, tenho mais uns ciclos de imunoterapia e quimioterapia. Espero estar com vocês até o dia 7", disse Ana, que já estava com férias programadas para fevereiro.
Em 2019, a apresentadora havia sido diagnosticada com outros dois cânceres no órgão respiratório. Um deles foi retirado com cirurgia e o outro, com radiocirurgia.
Ana Maria já enfrentou um câncer de pele em 1991 e descobriu, em 2001, que estava com câncer no intestino. A apresentadora precisou fazer quimioterapia, ficando 4 meses longe do programa.

O que é adenocarcinoma?

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O adenocarcinoma é um tumor maligno, que deriva de células glandulares epiteliais secretoras. Este é um tumor que pode afetar vários órgãos do corpo humano: pulmões, intestinos, pâncreas, fígado, colo do útero, mama, esôfago, estômago, próstata, vesícula biliar.

Os adenocarcinomas são, normalmente, um tipo de câncer de agressividade elevada. A remoção cirúrgica é também bastante difícil, e por esse motivo o prognóstico costuma ser desfavorável.
Não se conhece precisamente as causas dos adenocarcinomas, mas antecedente familiar de câncer, idade avançada, tabagismo (no caso do câncer de pulmão especialmente), reposição hormonal (no caso de câncer de mama especialmente), qualidade da alimentação (no caso de câncer do trato gastrointestinal) são causas associadas ao surgimento de adenocarcinomas.
Os sintomas dos adenocarcinomas vão depender muito do órgão que eles estiverem comprimindo ou afetando com sua presença. Dependendo da localização, pode passar muito tempo antes que os adenocarcinomas podem evoluir comecem a provocar sintomas. Visto que os adenocarcinomas podem afetar muitos órgãos diferentes, os sintomas variam muito:
  • tosse com sangue, falta de ar, dor no tórax, perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pulmão;
  • sangramento misturado nas fezes, anemia, dor abdominal, mudança no diâmetro nas fezes ou alteração do hábito intestinal (alternância constipação e diarréia): associado ao adenocarcinoma de cólon;
  • sangramento vaginal, dor nas relações sexuais, corrimento vaginal escuro e mal cheiroso: associados ao adenocarcinoma de colo de útero;
  • dor no abdome, icterícia e perda de peso: associados ao adenocarcinoma de pâncreas;
  • perda de apetite e de peso, enjôos e sensação de estômago cheio, intolerância a carnes e outros alimentos de digestão mais lenta, anemia: associados ao adenocarcinoma de estômago;
  • nódulo na mama, caroços na axila, saída de secreção espontaneamente pelo mamilo, associados ao adenocarcinoma de mama.
diagnóstico pode ser feito por exames de imagem, como raio-x e tomografias, e, se possível, deve ser feita biópsia para diagnóstico histológico (que dividirá o câncer em pouco, moderadamente ou bem diferenciado). De maneira geral, os adenocarcinomas bem diferenciados tem melhor prognóstico e aqueles pouco diferenciados tem pior prognóstico. Quando descoberto, requer tratamento imediato, porque os adenocarcinomas são de rápida progressão e tendem a dar metástases com facilidade, permitindo ao câncer espalhar-se para outros órgãos que não o original.
tratamento do adenocarcinoma inclui a remoção cirúrgica do tumor e cuidados com as possíveis complicações que ele tenha causado. Se o diagnóstico for tardio, a cirurgia pode não ser possível, restando o tratamento com quimioterapia e/ou radioterapia, que pode ser complementar mesmo se for possível a remoção cirúrgica.
Se descoberto no início, dependendo do órgão acometido e do grau de diferenciação do tumor, pode haver cura, contudo, só se pode considerar cura após seguimento clínico e radiológico por no mínimo cinco anos.
O médico que conduzirá o diagnóstico e o tratamento depende do sítio acometido, sendo que, na necessidade de quimioterapia, será o oncologista clínico que a prescreverá. No caso de tumores na mama, colo do útero e vagina, deve-se procurar um ginecologista; se pulmonar, pneumologista; se no trato gastrointestinal, gastrocirurgião ou proctologista.
Dependendo do estado do paciente e das complicações em virtude do próprio tumor ou do tratamento, deve ser procurado um pronto atendimento.

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