26 fevereiro 2020

QUARTA FEIRA DE CINÇA EM SÃO ROBERTO




Nesta Quarta feira de cinzas em São Roberto foi lançada a Campanha da Fraternidade 2020: 

LANÇAMENTO DA CAMPANHA DA FRATERNIDADE 


Campanha da Fraternidade 2020: CNBB disponibiliza subsídios para as comunidades
Foi divulgado o vídeo oficial da Campanha da Fraternidade 2020, cujo tema é “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). A produção apresenta experiências de cuidado com a vida em suas várias dimensões encontradas Brasil afora e poderá ser utilizado para auxiliar as reflexões sobre a temática proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para a Quaresma de 2020.
vídeo oficial da Campanha da Fraternidade 2020

Segundo a editora Edições CNBB, que prepara os materiais da Campanha da Fraternidade, o vídeo oferece um panorama completo, com todo o referencial necessário “para viver, difundir e praticar os preceitos desta edição da CF”. E, neste ano, não será colocado um DVD à venda, mas oferecido diretamente às comunidades.

“Além de uma abordagem fundamentada para cada um dos pilares: ‘Viu, Sentiu e Cuidou’, o vídeo auxiliará nossas comunidades na divulgação e aprofundamento do tema e do lema da Campanha, bem como na assimilação da relevância do assunto para a nossa sociedade”, lê-se na descrição do vídeo no Youtube. Os pilares citados nesta explicação referem-se à parábola do Bom Samaritano, que inspira e ensina o compromisso de cuidar do dom da vida.

Clipe Oficial do Hino da Campanha da Fraternidade 2020


O secretário executivo de Campanhas da CNBB, padre Patriky Samuel Batista, ressalta as diversas ações de cuidado em favor da vida promovidas pela Igreja em várias partes do Brasil e também “as diversas situações onde a vida tem sido descuidada e necessita de uma intervenção evangélica fruto de um coração convertido pela Palavra de Deus”.
O vídeo intercala experiências de cuidado com a vida com frases de Santa Dulce dos Pobres, segundo padre Patriky, “a grande inspiradora, boa samaritana para os dias atuais”, exemplo de que “Vida doada é vida santificada”.
“Conheça o vídeo, divulgue na sua paróquia, nas suas comunidades a fim de estabelecermos uma grande corrente do bem, que Deus abençoe e vos faça muito felizes!”, desejou padre Patrky


CANTO DO SALMO SUZY



Papa:   Quaresma, tempo de se desligar do celular e se conectar com o Evangelho


Papa: Quaresma, tempo de se desligar do celular e se conectar com o Evangelho
“Hoje, iniciamos o caminho quaresmal, caminho de quarenta dias em direção à Páscoa, rumo ao coração do ano litúrgico e da fé”, sublinhou Francisco. “É um caminho que segue o de Jesus, que no início de seu ministério se retirou por quarenta dias para rezar e jejuar, tentado pelo diabo, no deserto.”

O deserto é o lugar da Palavra de Deus

A seguir, o Papa se deteve no “significado espiritual do deserto, o que significa espiritualmente o deserto para todos nós, também para nós que vivemos na cidade” e convidou os fiéis a imaginarem de estar num deserto. “A primeira sensação seria de estar envolvidos num grande silêncio: sem barulho, a não ser do vento e da nossa respiração”, disse ele.
O deserto é o lugar em que se toma distância do barulho que nos circunda. É ausência de palavras para dar espaço a outra Palavra, a Palavra de Deus, que acaricia o nosso coração como a brisa suave. O deserto é o lugar da Palavra, com letra maiúscula. Na Bíblia, o Senhor gosta de conversar conosco no deserto. No deserto, ele entrega a Moisés as “dez palavras”, os dez mandamentos. E quando o povo se afasta Dele, tornando-se como uma noiva infiel, Deus diz: «Vou levá-la ao deserto e conquistar seu coração. Lá me responderá, como nos dias de sua juventude». No deserto, se ouve a Palavra de Deus, que é como um som suave.

Quaresma, tempo de se desligar do celular e abrir a Bíblia

“No deserto, encontra-se a intimidade com Deus, o amor do Senhor. Jesus gostava de retirar-se todos os dias para lugares desertos para rezar. Ele nos ensinou a procurar o Pai, que nos fala no silêncio”, disse ainda Francisco, acrescentando:
“A Quaresma é o tempo propício para abrir espaço à Palavra de Deus. É o tempo para desligar a televisão e abrir a Bíblia. É o tempo para se desligar do telefone celular e se conectar com o Evangelho. É o tempo de renunciar a palavras inúteis, conversinhas, fofocas, mexericos e se aproximar do Senhor. É o tempo de se dedicar a uma ecologia saudável do coração, fazer uma limpeza nele. Vivemos num ambiente poluído por muita violência verbal, por muitas palavras ofensivas e nocivas, que a rede amplifica.”
“Hoje, se insulta como se dissesse “Bom dia”. Somos submergidos de palavras vazias, publicidades e anúncios falsos. Nos acostumamos a ouvir tudo sobre todos e corremos o risco de cair num mundanismo que atrofia os nossos corações. Custamos para distinguir a voz do Senhor que nos fala, a voz da consciência, do bem. Jesus, chamando-nos no deserto, nos convida a prestar atenção no que interessa, no que é importante, no essencial.”

O deserto é o lugar essencial

Ao diabo que o tentou, Jesus respondeu: “O homem não viverá somente de pão, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”. “Mais que o pão, precisamos da Palavra de Deus, precisamos falar com Deus: rezar”, disse ainda o Papa.
“O deserto é o lugar do essencial. Olhemos para as nossas vidas: quantas coisas inúteis nos circundam. Seguimos mil coisas que parecem necessárias, mas na realidade não são. Nos fará bem nos libertar de muitas realidades supérfluas a fim de redescobrir o que interessa e reencontrar o rosto de quem está ao nosso lado.” E sobre isso, Jesus nos dá o exemplo, jejuando. “Jejuar é saber renunciar às coisas vãs, supérfluas, para ir ao essencial. Jejuar não é apenas para emagrecer, jejuar é ir ao essencial, é buscar a beleza de uma vida mais simples”, sublinhou Francisco.

O deserto é o lugar da solidão

Por fim, o Papa disse que o deserto “é o lugar da solidão”. “Ainda hoje, perto de nós, existem muitos desertos, muitas pessoas sozinhas. São pessoas sós e abandonadas”.
“Quantos pobres e idosos estão ao nosso lado e vivem em silêncio, sem fazer barulho, marginalizados e descartados!”
“Falar sobre eles não faz audiência. Mas o deserto nos leva a eles, àqueles que, em silêncio, pedem a nossa ajuda. Muitos olhares silenciosos que pedem a nossa ajuda. O caminho no deserto quaresmal é um caminho da caridade para com os vulneráveis. Oração, jejum e obras de caridade: eis o caminho no deserto quaresmal”, concluiu o Papa.
VÍDEO DO PAPA FRANCISCO 

 fleches da Santa Missa de QUARTA FERA DE CINCÁ EM SÃO ROBERTO