10 fevereiro 2020

HOSPITAIS DO CÂNCER RECEBE REFORMA NO MARANHÃO

Governo inicia reforma dos hospitais de Câncer do Maranhão e Presidente Vargas

Presidente da Emserh, Marcos Grande, vistoria obras no Hospital de Câncer
Os hospitais de Câncer do Maranhão, na Madre Deus, e Presidente Vargas, na Jordoa, passarão por reformas que irão garantir mais qualidade, conforto e um ambiente adaptado às necessidades dos pacientes assistidos nos equipamentos da Secretaria de Estado da Saúde (SES).
No Hospital de Câncer, a reforma da recepção principal foi iniciada e, quando for concluída, garantirá maior acessibilidade aos pacientes, inclusive portadores de deficiência. As obras, que também abrangeram a parte estrutural da sala de mamografia e outros setores, estão sendo executadas com recursos da Secretaria de Estado de Governo (Segov) e devem ser concluídas até o fim do mês. Outras intervenções no prédio serão realizadas nos próximos meses, seguindo um outro cronograma ainda em planejamento. 
Diretora geral do HPV, Leyna Melo Lima, e o 
presidente da Emserh, Marcos Grande, durante 
visita à unidade da rede da SES
A direção da Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares (Emserh), que gerencia as unidades, esteve nos dois locais, na sexta-feira (7), para vistoriar as obras já iniciadas e identificar a estrutura que passará por reforma.
“Estamos com diversas reformas e intervenções, e temos como principal tarefa, orientada pelo secretário Carlos Lula e pelo governador Flávio Dino, que o Hospital de Câncer melhore a sua infraestrutura para que possa melhorar o seu atendimento. Então, o objetivo é sempre a qualidade do serviço entregue para a nossa população”, destacou o presidente da Emserh, Marcos Grande. 
Acompanhou a visita a superintendente de Atenção à Saúde da SES, Jamilly Pontes, e os diretores administrativo e clínico da Emserh, Will Mesquita e Vânia Martins. 
Para a diretora administrativa do Hospital do Câncer, Ana Flávia Lustosa, a reforma na unidade vai garantir um melhor acolhimento aos pacientes. “Essa é a intenção: melhorar o acolhimento para que esse paciente seja bem recebido. Até porque já é tão difícil a situação do diagnóstico, então a gente tem que tentar dar esse conforto e essa qualidade para os pacientes”, afirmou. 
Reforma do Hospital de Câncer do Maranhão
O diretor clínico da unidade, José Klerton, também ressaltou a importância de que os mais de mil atendimentos diários no hospital ocorram em um ambiente mais organizado. “O que a gente espera é agregar valor à população, na medida em que ela vai ter um ambiente mais saudável, mais organizado, mais bonito, para que ela possa se sentir realmente acolhida no momento que ela venha marcar um exame, uma consulta, agendar algum procedimento”, avaliou. 
Hospital Presidente Vargas
Com mais de 6.400 pacientes regulares, o Hospital Presidente Vargas, que atende também pessoas que vivem com HIV/Aids, passará por reformas em sua estrutura. A primeira etapa, que será iniciada no dia 17, abrangerá o prédio do ambulatório, envolvendo pintura, telhado, parte elétrica, muro, guarita e fachada do prédio. A previsão de conclusão da obra, que será realizada com recursos da Emserh, é de 30 a 45 dias. 
Na segunda etapa, será reformado o prédio da enfermaria, envolvendo pintura, móveis e parte elétrica.  
A diretora geral da unidade, Leyna Melo Lima, reforçou que, durante a reforma, os pacientes continuarão recebendo tratamento. “Com uma estrutura física reformada e mais adequada, a gente vai conseguir otimizar o fluxo de todo o processo de trabalho, o que vai impactar diretamente na assistência do nosso usuário. A reforma vai ocorrer em todo o ambulatório do Serviço de Atendimento Especializado de HIV/AIDS e também nas enfermarias”, explicou.

DIA CONTRA O SARAMPO NO MARANHÃO

Maranhão inicia nova etapa de vacinação contra o sarampo na segunda (10)

O Dia D da primeira fase será no próximo sábado DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2020
O Maranhão dará início, nesta segunda-feira (10), à primeira etapa da nova Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo. Nesta etapa, que vai até 13 de março, o público são crianças e jovens de cinco a 19 anos. O Dia D da primeira fase será no próximo sábado (15). A segunda etapa será realizada de 3 a 31 de agosto, com foco nos adultos de 30 a 59 anos.
A campanha é seletiva, ou seja, só precisa tomar a vacina tríplice viral quem nunca tomou ou não tenha comprovação que tenha completado o esquema vacinal. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), são consideradas vacinadas pessoas de 1 a 29 anos com duas doses da tríplice viral, bem como pessoas de 30 a 49 anos com uma dose. No caso dos profissionais de saúde, duas doses da vacina.
No Maranhão, a estimativa de não vacinados com a primeira dose (D1) para o sarampo é de 93.805, na faixa etária de cinco a 19 anos.
“O vírus ainda circula no País, então o surto está ativo. É importante que a pessoa não vacinada não relaxe e procure um posto de saúde para fazer o ciclo de imunização. O sarampo é um vírus altamente transmissível e não há outro modo de prevenção senão a vacina”, explicou a chefe do Departamento de Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Helena Almeida.
A segunda etapa de vacinação ocorrerá de 3 a 31 de agosto, com Dia D de mobilização em 22 de agosto, para o público de 30 a 59 anos.
Sarampo
O sarampo é uma doença infecciosa grave, causada por um vírus, que pode ser fatal. A única maneira de evitar o sarampo é pela vacina. A transmissão da doença ocorre quando o doente tosse, fala, espirra ou respira próximo de outras pessoas.

HOSPITAL REGIONAL CAXIAS FAZ RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

Hospital Regional de Caxias realiza primeira cirurgia de reconstrução mamária


Marineide Freitas Sousa fez o tratamento oncológico no Hospital Regional de Caxias . Foto: Divulgação
Tratamento completo, ter a mama reconstruída e poder recomeçar a vida apos diagnóstico de câncer de mama. Marineide Freitas Sousa, de 44 anos, vivenciou todas essas fases dentro do Hospital Regional de Caxias Dr. Everaldo Ferreira Aragão, nos últimos dois anos. A unidade, que integra a rede da Secretaria de Estado da Saúde, fez a cirurgia pela primeira vez, o que possibilitou a realização de todo o tratamento oncológico da paciente no próprio município.
“Em 2018, eu descobri que estava com câncer de mama, mas, graças a Deus, vim aqui para o Hospital Regional de Caxias. Fui bem atendida, fiz todo o tratamento, radioterapia, quimioterapia e, agora, por fim, a reconstrução mamária, que foi um sucesso. Eu tô muito feliz com o resultado. Preciso dizer para as mulheres que não tenham medo não, encarem de frente que vai dar certo. E o melhor de tudo que agora aqui está fazendo isso [a cirurgia de reconstrução mamária]. Temos ótimos profissionais, temos mão de obra qualificada aqui”, conta Marineide Freitas, que encoraja outras mulheres a também lutar contra a doença.
O diretor geral da unidade, Jefferson Franklin Almada Coutinho, vê a cirurgia como um marco no atendimento oncológico no município, já que os pacientes não precisam mais se deslocar para São Luís ou Teresina para receber todo o tratamento.
“Quando foi proposta a oncologia para Caxias, o nosso projeto era poder fazer a reconstrução de mama na mastectomia para que a paciente não se sentisse mutilada, porque é assim que elas se sentem. Então, a autoestima de uma paciente, no tratamento, com a mama dela reconstruída, é totalmente diferente, até a questão do tratamento psicológico melhora 100%”, destaca.
Ao longo dos seus quatro anos de existência, o Hospital Regional de Caxias já realizou mais de 4 milhões de atendimentos e procedimentos, dos quais mais de 16 mil foram cirurgias eletivas. Desde 2018, a unidade de média e alta complexidade iniciou o serviço de oncologia, o que proporcionou aos moradores da região a realização de todo o tratamento no próprio município

BRASILEIROS CHEGAM DA CHINA


Brasileiros resgatados em Wuhan chegam à base aérea de Anápolis




Brasileiros vindos da China chegam a Anápolis
© Thomson Reuters Brasileiros vindos da China chegam a Anápolis


Os dois aviões da Força Aérea Brasileira com os 31 brasileiros que estavam na China, na província de Hubei, pousaram na Base de Anápolis no início da manhã deste domingo, 9, quase 36 horas depois do embarque. O primeiro avião pousou às 6h05 e o segundo 7 minutos depois, às 6h12. Os brasileiros devem ser examinados ao desembarcarem dos aviões e seguem para a Base de Anápolis.
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Os cidadãos brasileiros partiram de Wuhan, fizeram uma parada em Urumqi, ainda na China. Depois os voos fizeram outra parada em Varsóvia, na Polônia. Pararam mais uma vez nas Ilhas Canárias. Na madrugada deste domingo, os dois aviões entraram no espaço aéreo brasileiro e pousaram em Fortaleza pouco antes das 2h. De lá, saíram por volta das 3h30 para Anápolis, em Goiás.
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Vida na Base
Além dos 31 resgatados em Wuhan (dentre eles, estão crianças de 1, 2, 3, 7 e 12 anos), outras 27 pessoas que compõem a tripulação, médicos e equipe de comunicação também deverão ficar em quarentena por 18 dias como medida de prevenção à infecção do novo coronavírus. Três vezes ao dia, cada pessoa terá de passar por exames médicos, a fim de verificar sinais vitais e demais sintomas que possam surgir.
O protocolo determina que, caso uma pessoa apresente qualquer tipo de comportamento que indique a manifestação do vírus, ela será imediatamente levada para o Hospital das Forças Armadas, em Brasília, a 140 km de Anápolis.
Na base militar, cada quarto tem seu usuário definido. Naqueles que receberão famílias com crianças, foram colocados berços, um azul, outro rosa, com um presente embrulhado para cada um.
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Uma brinquedoteca foi montada para entreter os pequenos. Na área de alimentação, os repatriados servirão a própria comida. Não haverá garçons.
Uma área verde também ficará acessível para que os 31 brasileiros possam circular e tomar sol. A tentativa foi transformar a quarentena no melhor ambiente possível. Todos poderão circular por uma área externa e delimitada do prédio da base aérea, mas terão de usar máscaras cirúrgicas nesses momentos. A refeição será levada para o local e colocada em recipientes, para que todos se sirvam.

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Concluída a quarentena de 18 dias sem nenhum tipo de reação suspeita, os repatriados e a tripulação acompanhante serão liberados para irem para suas casas.
Antes de embarcar no voo de repatriação, a estudante Indira dos Santos, de 34 anos, relatou ao pai, José Rubens Campos, a emoção do embarque. “Foi emocionante de verdade. Quando a gente entrou no avião disseram ‘bem-vindos ao Brasil”, escreveu Indira.
Já José Neves de Siqueira Junior, pai do estudante Vitor de Siqueira, de 28 anos, foi para Anápolis mesmo sabendo que não poderá ter contato com o filho pelas próximas semanas. “Nós estamos extremamente ansiosos. Formamos um núcleo pequeno de pais que estão aqui em Anápolis para que eles saibam que, mesmo sem poder abraçá-los agora, eles se sintam fortalecidos ao saber da nossa presença”, disse.
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Casos
No último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, e divulgado no início da tarde de sábado, 8, o Brasil não possui nenhum caso confirmado de coronavírus. De acordo com o governo federal, já foram descartadas 28 suspeitas. Seguem sendo investigados, oito casos no País – sendo que três estão em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul, um em Minas Gerais, um em Santa Catarina e um no Rio de Janeiro.
A China tem 723 mortes por coronavírus e 34.598 casos confirmados, de acordo com o balanço do governo Chinês divulgado na mídia local neste sábado. Mais de 270 casos já foram confirmados em outros 24 países – uma morte foi confirmada nas Filipinas.
Cientistas independentes de uma universidade do sul da China divulgaram na última sexta-feira, 7, uma pesquisa que associa o surto do novo coronavírus ao tráfico ilegal de pangolins. Segundo o estudo, o animal – que é ameaçado de extinção – seria um hospedeiro intermediário do vírus entre os morcegos e os humanos, sem apresentar sintomas da doença.
Acredita-se que o surto teria começado em um mercado ilegal de animais na cidade de Wuhan, que concentra grande parte dos casos. O novo coronavírus causou ao menos a morte de 636 pessoas, a maioria na China.
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O início
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional pelo surto do novo coronavírus. O vírus começou a circular no fim de dezembro em Wuhan cidade com 11 milhões de habitantes localizada na China Central. Os relatos inicias indicavam que uma 'doença misteriosa' estava infectando as pessoas rapidamente, desencadeando pneumonia. Em janeiro deste ano a China anunciou as primeiras mortes e na sequência o crescimento desenfreado de registros. Outros países passaram a relatar casos, como Tailândia, Austrália e Estados Unidos, e a adotar ações em portos e aeroportos.
O governo chinês decretou isolamento das cidades com grande número de casos. Dias depois, a prefeitura de Wuhan admitiu que 5 milhões dos 11 milhões de moradores haviam deixado a localidade antes do decreto de isolamento. Trens e voos para as cidades mais atingidas foram cancelados. Países como Estados Unidos e Japão fretaram voos para retirar seus cidadãos da China. Empresas estão cancelando viagens de funcionários para a China.
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