08 dezembro 2018

CAPITAL SÃO LUIS É PROLIFERADA POR CARAMUJOS AFRICANOS


Caramujos africanos se proliferam em bairros de São Luís

De acordo com especialistas, esse tipo de caramujo é hospedeiro potencial de parasitas e pode transmitir doenças.
Por G1 MA — São Luís

Uma proliferação de caramujos africanos tem causado preocupação em bairros de São Luís. Biólogos dizem que eles se alimentam de vegetação, mas também de fezes de rato. Por isso, podem oferecer riscos à saúde a quem mora perto das áreas ocupadas pelos moluscos.
“Eles se alimentam de fezes, principalmente de ratazanas. Se ela tiver contaminada com um parasita, ele vai se contaminar e aí ele vai ficar um potencial hospedeiro. São dois parasitas que se conhece: Um que causa uma doença abdominal e um, que é o mais grave, que causam tipos de meningite”, conta o biólogo José Maria.
Caramujos africandos tem aparecido com frequência em várias regiões de São Luís — Foto: Reprodução/TV Mirante
Caramujos africandos tem aparecido com frequência em várias regiões de São Luís — Foto: Reprodução/TV Mirante
Especialistas também explicam que esta época do ano reúne condições ideais de umidade e temperatura para a proliferação desses caramujos. Em São Luís, eles têm se acumulado em entulhos, terrenos baldios, galhos e folhas. No Espigão Costeiro, já existem dezenas de caramujos africanos na vegetação que fica ao lado do calçadão.
A costureira Maria Santos afirma que teve o quintal infestado pelo caramujo africano. Eles vieram de um terreno baldio no bairro do Cohafuma, onde também se proliferam. Ela conta que o problema existe há anos, mas que depois da chuva os moluscos se multiplicaram.
“A gente não pode mais entrar no quintal, deixar criança entrar no quintal… a gente tem muito medo de pegar uma doença que não tem cura”, afirmou Maria.

Polícia Federal investiga suposta atuação de um grupo criminoso na morte MARIELLE

PF pede acesso a inquérito que investiga morte de Marielle

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Polícia Federal investiga suposta atuação de um grupo criminoso para atrapalhar as investigações sobre o crime

 A Polícia Federal (PF) pediu acesso ao inquérito da Polícia Civil do Rio sobre a morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes. Desde o mês passado, a PF investiga suposta atuação de um grupo criminoso para atrapalhar as investigações sobre o crime, ocorrido em março, e se há omissão das autoridades do Estado. As informações são da TV Globo.
O inquérito da PF foi aberto a pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Ele é apoiado no depoimento de duas pessoas. O nome de uma delas é mantido em sigilo, e o outro é Orlando de Oliveira Araújo, conhecido como Orlando de Curicica. Ele é apontado como chefe de uma milícia em Curicica, bairro da zona oeste do Rio, e está preso na penitenciária federal de Mossoró (RN) desde junho.
Uma das linhas de investigação da Polícia Civil aponta Orlando como um dos mandantes do assassinato de Marielle e de seu motorista, mas o miliciano nega qualquer participação. Ele procurou o Ministério Público Federal (MPF) e prestou depoimento em agosto alegando estar sofrendo pressão para assumir o crime.
No depoimento, Orlando de Curicica disse que foi procurado pelo titular da Divisão de Homicídios, Giniton Lages, em maio, quando estava preso em Bangu. O responsável pela investigação da morte de Marielle teria pressionado para que ele se apresentasse como um dos mandantes do crime. O miliciano foi além e também acusou a Divisão de Homicídios de receber dinheiro do jogo do bicho para não investigar crimes, em esquema que existiria desde que o atual chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, comandava a divisão.


O Estado não conseguiu contato com os citados. À TV Globo, Rivaldo Barbosa disse que as declarações de Orlando são levianas e têm o objetivo de tumultuar a investigação. A Polícia Civil declarou em nota que "as ilações feitas por Orlando tentam desmoralizar e desacreditar instituições idôneas". A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que não vai se pronunciar.

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